Festival de teatro para bebês chega à sua 10ª Edição
De Brasília, a mais importante mostra internacional de artes cênicas para a primeira infância (de 0 a 5 anos), no Brasil – O Festival Primeiro Olhar em 2024 faz sua programação chegar a públicos com pouco ou nenhum acesso à arte e cultura
Com realizadores da França, Chile, Distrito Federal e São Paulo, a 10ª Edição do Festival Primeiro Olhar promove sessões de espetáculo, oficinas e vivências. Atividades que serão realizadas em creches, maternidades e na casa abrigo, restritas às pessoas atendidas, e dois finais de semana com sessões abertas ao público no “Panteão da Pátria e da Liberdade”, na Praça dos Três Poderes.
Consolidado como o mais importante festival de artes cênicas para a primeira infância no Brasil, o Primeiro Olhar, idealizado pela atriz e pesquisadora Clarice Cardell, fez escola ao inspirar a criação de trabalhos dedicados a este público por outros grupos. Como é no caso dos brasilienses Coletivo Antônia, Celeiro das Antas e Cia. Psoas e Psoinhas. Esses dois últimos tiveram trabalhos convidados para integrar a programação do Festival neste ano.
Segundo Clarice, “promovemos o festival com o objetivo de sensibilizar e formar novas plateias para as artes por meio de uma programação gratuita, que vai de encontro às pessoas, e 100% dedicada a um público bem específico”, detalha a artista que também assina a curadoria do Festival. Outra qualidade da programação é a realização de atividades – de metodologia adaptada as necessidades próprias desta faixa etária – que incentivam a interação entre pessoas, familiares e comunidades escolares.
Realizado com patrocínio da Neoenergia Brasília e de iniciativa do Instituto Neoenergia, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Distrito Federal (LIC), e com apoios da Embaixada da França e do Instituto Francês, o Festival Primeiro Olhar, entre os dias 1º e 20 de agosto, vai à Ceilândia, Sol Nascente, Samambaia e Paranoá com atividades e apresentações para professoras e professores da educação infantil, mulheres vítimas de violência ou bebês prematuros.
A programação aberta ao público será nos dias 10 e 11, com a apresentação do espetáculo Batu, da Cia. Artefactos Bascos de SP, e no sábado e domingo seguintes (17 e 18), com a peça Twinkle, da Cie. Lunatic da França. As sessões acontecem no interior do Panteão da Pátria e da Liberdade (Praça dos Três Poderes), sempre às 11h e às 16h, com entrada franca, de classificação indicativa recomendada a bebês de 0 a 5 anos e para um público de até 70 pessoas (reserva antecipada no e-mail: primeiroolharingressos
Ficha técnica:
Direção artística e produção executiva: Clarice Cardell | Direção de produção: Claudia Leal | Assistentes de produção: Kakau Teixeira e Volia Pedrosa | Técnico: Edezio Araújo | Projeto gráfico: Gabriel Guirá | Gestão de redes sociais: Five Marketing | Fotografias e redes sociais: Gabriela Cardell | Assessoria de imprensa: Território Comunicação | Contabilidade: Inovar Contabilidade
Sinopses dos espetáculos abertos ao público no Panteão da Pátria e da Liberdade (Praça dos Três Poderes):
Batu, da Cia paulista Artefactos Bascos (dias 10 e 11/8, às 11h e às 16h)
Batu é uma performance para crianças que, sentadas ao redor de uma grande folha branca, assistem e participam da criação ao vivo de um grande desenho. Os rabiscos dançantes e as tintas vão tomando vida e dialogam com as crianças-artistas para que juntos criem uma experiência coletiva, interativa e aberta que não fecha significados. Sim! Somos todos artistas!
Twinkle, da francesa Cie. Lunatic (dias 17 e 18/8, às 11h e às 16h)
Twinkle é ao mesmo tempo um espetáculo e uma instalação imersiva, sensível e poética. Criado especialmente para o público muito jovem, destina-se a bebês desde o nascimento, juntamente com suas famílias e/ou acompanhantes. Vídeo:
Atividades restritas a públicos específicos:
Oficina Work in Progress, com a Amnia Lab, do Chile, na Casa de Ismael
Educação Criativa – Desenho de experiências teatrais, musicais e sensoriais para a primeira infância é uma oficina ministrada por Natalie S. Flaten, mestre em mediação e educação pela arte e diretora do Amnia Lab, uma companhia de teatro e laboratório de experimentação e pesquisa artística interdisciplinar para a primeira infância
Vivência Baby Jam, com a Cia. Psoas e Psoinhas, do DF, na Casa Abrigo (espaço de acolhimento de mulheres vítimas violência)
Encontro de improvisação em dança entre bebês e mães. Baby Jam é uma vivência de afeto para libertar o movimento espontâneo e ampliar os canais de comunicação entre adultos e bebês.
Vivência Música nas Incubadoras, com Fernanda Cabral, do Studio Sereia/DF, na Maternidade do Hospital da Região Leste do Paranoá
Vivência Memória do Movimento, com a Cia. Psoas e Psoinhas, do DF
A oficina, ministrada por Katiane Negrão e dedicada a professores de educação infantil, aborda padrões de movimento do desenvolvimento infantil, da fase fetal até um ano de idade, relacionado ao desenvolvimento das espécies.
Vivência O Canto na Educação Infantil, com Fernanda Cabral, do Studio Sereia (DF)
Esta experiência única
Teatro Canto do Medo, com o Primeiro Olhar, do DF
Num grande vestido azul, a
Vivência/Apresentação Musical e Cultura Popular, com Lucilene Silva, de SP
Uma vivência para educadores e crianças no contexto da educação infantil que no campo das brincadeiras e da cultura popular, possibilitando a vivência de músicas e manifestações populares no cancioneiro da infância brasileira.
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